Energia


ENERGIA CAMPO BOM, RS, BRASL, 03 12 12 Visita à obra de ampliação da Subestação da CEEE em Campo Bom, durante Semana de Interior

O Rio Grande do Sul possui mais de 300 empreendimentos em operação, responsáveis pela geração de 29.037 GWh no ano de 2021, conforme informações do Balanço Energético Nacional (Aneel).

A oferta de energia no Estado provém de usinas hidrelétricas, de termoelétricas a óleo combustível, a gás natural e a carvão mineral, e de fontes alternativas de energia como eólica e pequenas centrais termo e hidrelétricas. O Rio Grande do Sul vem investindo, ainda, no desenvolvimento de biocombustíveis como biodiesel, etanol e biogás. O Estado já conta, em 2015, com nove usinas para a fabricação de biodiesel, com produção anual de 606 milhões de litros e capacidade nominal anual para produzir 1.363 milhões de litros, sendo o maior produtor nacional (ANP, 2015).

A distribuição de energia elétrica é feita principalmente por duas grandes concessionárias: Grupo Equatorial Energia (CEEE-D) e Rio Grande Energia S.A. (RGE). Também há cinco pequenas concessionárias e 15 cooperativas de eletrificação rural.

 

  • Carvão

O Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro com o maior número de plantas termelétricas – quatro das 13 usinas instaladas no país, e também o maior produtor nacional de carvão (50,5% do total). Aproximadamente 90% das reservas brasileiras de carvão estão no Estado, o que representa 28 bilhões de toneladas. No município de Candiota, está a maior reserva de carvão mineral do Brasil, 38% do total nacional. O município abriga as usinas Presidente Médici (446 MW) e Candiota III (350 MW), estando em construção a usina Pampa Sul (340 MW). As outras duas usinas estão em Charqueadas (72 MW) e São Jerônimo (20 MW).

O Estado busca fomentar o desenvolvimento de tecnologias que visem ao melhor aproveitamento do carvão mineral, pesquisando alternativas de uso, além da queima direta para a geração de energia elétrica. Outra prioridade é estudar as potencialidades de utilizar o carvão gaúcho para a indústria carboquímica.

 

 ●     Parques Eólicos

O RS é um dos Estados brasileiros com maior potencial de energia eólica, tendo sido pioneiro na implementação dessa matriz energética no país ao inaugurar o Parque de Osório em 2006. O potencial de energia eólica em solo gaúcho é estimado em 115 GW para a altura de 100 metros (Atlas Eólico Rio Grande do Sul, 2014). Atualmente, o RS ocupa a quinta posição entre os estados brasileiros, com 830 turbinas instaladas em 81 parques em operação, além de 3 novos parques em construção. Segundo o Balanço Energético Nacional, no ano de 2021 a fonte energética foi responsável pela geração de 5.850 GWh (19% do consumo energético estadual registrado no mesmo período). O Fator de Capacidade gaúcho, indicador que demonstra a relação entre a produção de real e a potencial, é superior à média global (35,7% frente 34%).

Além disso, há uma boa infraestrutura de redes de transmissão e distribuição de energia elétrica e grande facilidade de conexão nas regiões com maior potencial de ventos. Apresenta ainda boa interligação entre os sistemas elétricos de transmissão da Região Sul e do Sudeste.

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