Hidrogênio Verde
A economia do Rio Grande do Sul é altamente representativa em setores que podem se beneficiar e possuem demanda interna de hidrogênio verde como da agricultura, indústria química, refinarias.
A produção de H2V depende de aspectos em que o Rio Grande do Sul mostra-se com diferencial como o fato de ter 80% da matriz energética de energias renováveis, e diferencias locais de demanda e infraestrutura. A energia eólica teve um aumento significativo na matriz energética de 2% em 2010 a 19% em 2020. Já a capacidade total teórica da energia solar ~100GW terra, com ~1 já em funcionamento ou planejada.
Neste sentido, 49% das fontes de consumo energético do Rio Grande do Sul são impactadas pela aplicação de hidrogênio verde.
Além de frear impactos ambientais, o desenvolvimento da cadeia de H2V visa fomentar o desenvolvimento econômico regional e gerar empregos, renda e qualidade de vida. Para viabilizar a sua produção, o Estado vem formalizando parcerias com várias empresas reconhecidas internacionalmente.
Já foram firmados quatro memorandos de entendimento, com as empresas White Martins, Enerfín, Neoenergia e Ocean Winds, que estão interessadas em realizar estudos ou implementar projetos relacionados ao hidrogênio sustentável no Rio Grande do Sul. Boa parte desses projetos considera a integração com investimentos em usinas eólicas offshore, em alto-mar.
O Rio Grande do Sul é a única matriz do Brasil que possuí estudo de viabilidade de produção e comercialização de hidrogênio verde. A empresa americana de consultoria, McKinsey & Company, foi contratada para estudar as perspectivas do mercado de H2V no Estado. A empresa elaborou um plano detalhado para o desenvolvimento econômico do setor.
O Rio Grande do Sul apresenta diversas vantagens competitivas para a produção do H2V, como o grande potencial para a geração de energia eólica e solar. Atualmente, 82% da matriz de energia elétrica do estado é renovável. Além disso, os recursos naturais em abundância, a extensa costa marítima e a ocorrência de lagoas também podem favorecer esse novo mercado.
A estrutura portuária do Rio Grande do Sul é outro fator positivo, que poderá facilitar o escoamento da produção. O Estado dispõe de três portos públicos – de Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas. Essa infraestrutura viabiliza a ligação da região sul com os demais mercados brasileiros, europeus e americanos. O Estado conta, ainda, com uma boa base logística e produtiva, linhas de transmissão, hidrovias, rodovias e ferrovias, além de universidades e centros de ciências e tecnologia.
Com o H2V, o Estado pretende ter uma nova identidade produtiva e uma nova vocação econômica.
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